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Falar é trabalho?

Por: Frederico Ribeiro Filho

As organizações remuneram seus empregados de acordo com a complexidade das tarefas e a responsabilidade de cada um deles pelas consequências de suas decisões. As pessoas ao exercerem suas funções necessitam se expressar por meio de palavras escritas e faladas. Percebe-se que o cargo gerencial mais elevado despende quase a totalidade de seu tempo em processos comunicativos. Diante disso, se conclui a importância da fala humana para contribuir na obtenção dos resultados empresariais.

Nossa sociedade associa a um bom profissional a característica de bom comunicador. Não necessariamente uma coisa tem a ver com a outra, mas é assim que as pessoas são vistas. Para algumas profissões, essa correlação é direta: palestrantes, advogados, professores e jornalistas, por exemplo. Nas empresas, ouve-se dizer que uma pessoa tímida é fadada a permanecer em suas atuais atribuições, já que a promoção ocorre para aquelas que conseguem convencer seus superiores acerca de seus conhecimentos, habilidades e atitudes. Para isso, a comunicação, principalmente oral, é fundamental.

Nem sempre aquele chefe recém-designado é o mais competente, sob a ótica técnica, porém detém um perfil que, avaliado pela organização, corresponde ao desejo de clientes, acionistas, fornecedores, empregados e comunidade em geral, nas suas necessidades de serem ouvidos e respondidos de forma satisfatória.

A comunicação é então requerida em todos os níveis hierárquicos, porém quanto mais elevado, maior será a necessidade de se ter uma habilidade de expressão que facilite a condução das equipes e das pessoas envolvidas com a organização. Portanto, pode-se afirmar que comunicar é trabalho. A arte de escrever e de falar em público toma uma proporção importante na carreira profissional e será decisiva no sucesso dessa caminhada.

A habilidade de falar em público pode ser adquirida mediante o conhecimento de técnicas e a prática de forma sistematizada, a fim de possibilitar ao orador a oportunidade de repetir e internalizar o comportamento esperado.Uma boa dica para as pessoas que necessitam se desenvolver nessa arte é experimentar todas as oportunidades que surgirem, não recusando convites para falar, pois o medo precisa ser enfrentado e dominado.


Dominar não significa abolir, mas administrar conscientemente, para que o medo seja usado de forma positiva. À medida que vivenciar a oratória e a escrita, o aprendiz pode ir adquirindo mais segurança e, assim, ter autoconfiança em seu desempenho.Vale a pena tentar, pois a vida pede comunicação.


Frederico Ribeiro Filhom, pós-graduado em Gestão de Qualidade pela FGV e especializado em Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. Instrutor do Módulo “O mundo cabe na sala” do Integramente: Programa de Desenvolvimento Integrado de Consultores e Facilitadores

Solicite informações: http://bit.ly/integramente_info

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